Além dos tradicionais bois Garantido e Caprichoso, Parintins também é terra dos bois mirins, versões infantis que preservam o folclore e revelam novos talentos. Boi Estrelinha, Boi Tupi e Boi Mineirinho são os principais representantes dessa categoria, que integra o Festival Folclórico de Quadrilhas, Danças e Bois-Mirins do município.
Criado em 1980, o Boi Estrelinha nasceu de uma promessa da família Carmo a São Benedito. A matriarca se comprometeu a criar um boi infantil para brincar na praça caso um familiar fosse curado de uma doença. Inicialmente chamado Estrela, foi rebatizado para Estrelinha em 2005. Suas cores são verde e branco, e o símbolo principal é uma estrela de oito pontas na testa. Em 2025, venceu a 58ª edição do festival com o tema “O verde do Amor e da Paixão”.
O Boi Tupi foi fundado em 2004 no bairro Itaúna. O nome vem da sigla “Torcida Unida Pelo Itaúna” e o boi representa os bairros Itaúna I, Itaúna II e Paulo Corrêa. Com as cores laranja e branco, tem um “T” estilizado na testa e abre espaço para crianças de toda a cidade.
O mais antigo entre os mirins é o Boi Mineirinho, criado em 1976. Surgiu do desejo de uma mãe em criar uma brincadeira para os filhos. Com as cores azul e branco, as mesmas do Boi Caprichoso, tem a letra “M” como símbolo e se consolidou como referência entre os bois mirins.
O Festival dos Bois Mirins acontece antes do festival principal, no anfiteatro Sila Marçal, em Parintins. Cada boi tem 1h20 de apresentação e conta com crianças em todos os papéis principais, como apresentador, cunhã-poranga, pajé, levantador de toadas e porta-estandarte. Além da competição, o evento funciona como escola de formação para quem sonha, um dia, integrar os bois Garantido ou Caprichoso.
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